O Pink Floyd acaba de fechar um dos maiores negócios da música mundial. De acordo com matéria publicada pelo Financial Times, a lendária banda britânica vendeu seu catálogo de músicas gravadas para a Sony Music em uma transação que gira em torno de impressionantes US$ 400 milhões (quase R$ 2,2 bilhões).
Essa negociação coloca o Pink Floyd entre os gigantes das aquisições musicais e, segundo o Music Businnes Worldwide, inclui direitos de gravações, além de direitos de ‘nome e imagem’, mas deixa de fora os direitos de publicação.
Os royalties do Pink Floyd são gerados por duas empresas do Reino Unido – Pink Floyd (1987) Limited e Pink Floyd Music Limited – que juntas faturaram cerca de US$ 50 milhões até junho de 2023. A primeira coleta receitas para o catálogo de músicas gravadas da banda após a saída de Roger Waters em 1985; enquanto a outra arrecada receitas por músicas gravadas antes da partida do baixista.
Essa venda acontece logo após outro grande movimento no mercado, quando a Sony desembolsou mais de US$ 1 bilhão para adquirir os direitos de carreira do Queen, que incluíam publicação e ‘nome e imagem’.
Esse tipo de venda de todo o catálogo musical vem se mostrando uma opção atraente para músicos veteranos renomados que estão preferindo deixar boas quantias em dinheiro para seus herdeiros, enquanto grupos especializados passam a controlar profissionalmente todas as suas publicações.
89